A busca em compreender determinados fenômenos epidemiológicos muitas vezes envolve uma ferramenta denominada análise espacial do risco. Existem muitos métodos para obter análises espaciais do risco, como os modelos aditivos generalizados, que permitem incluir nestas análises outras informações de interesse dos indivíduos estudados. Porém, atualmente, os estudos epidemiológicos que consideram a distribuição espacial do risco são analisados apenas com desfechos dicotômicos como, por exemplo, quando se classifica o indivíduo em doente ou não-doente. Esta é uma limitação que este trabalho visa superar ao apresentar um processo analítico da distribuição espacial do risco quando se tem uma variável resposta multinomial. Além de apresentar esta nova ferramenta, este trabalho analisou dois desfechos epidemiológicos: o primeiro é proveniente de um estudo caso-controle e outro de um estudo transversal. Neste trabalho também se discute a interpretação dos resultados obtidos com esse novo método, compara-os com os encontrados por métodos usuais e apresenta-se a adequação de cada modelo multinomial aos diferentes tipos de desenho epidemiológico.
A busca em compreender determinados fenômenos epidemiológicos muitas vezes envolve uma ferramenta denominada análise espacial do risco. Existem muitos métodos para obter análises espaciais do risco, como os modelos aditivos generalizados, que permitem incluir nestas análises outras informaçõ